18 de maio de 2012
Nós que aqui estamos, por vós esperamosUm filme de 1998, dirigido por Marcelo Masagão, que tem como base a psicanálise, compondo um conjunto de memórias do século XX.
Podemos ver, claramente, que o filme mostra a banalização da vida e da morte nas guerras, abordando a industrialização dos países que passaram pelo processo de modernização industrial.
Expõem regimes totalitários e religiões, a mudança na forma de comunicação após a invenção do telefone, a energia elétrica, o rádio, e a produção de utensílios domésticos e carros, além da evolução da independência feminina.
Podemos relembrar no filme a queda do muro de Berlim, a Revolução Cultural na China, a Extração Aurífera em Serra Pelada, a queda da Bolsa de Nova Iorque e o desemprego da população, como também a fome e perda de dignidade.
Todas as cenas do filme são consideradas fortes, porém há uma cena que marca a memória de todo o mundo, a bomba atômica que atingiu Hiroshima e Nagasaki, acabando com famílias e seus sonhos.
Veremos também Intelectuais, cientistas, escritores que tiveram seus livros queimados em praça pública por soldados nazistas e famílias, desconhecidas, que fizeram parte dessa história.
Os responsáveis por muitas mortes são os Chefes de Estado: Stálin, Hitler, Pol Pot, Franco, Pinochet, Médici, entre outros que foram motivados pela PARANÓIA.
O famoso "Dia das Mulheres" pode ser visto em passeatas, onde mulheres queimam seus sutiãs, dando a chance de entrar no mercado de trabalho sob o lema "We Can do It!" ("Nós podemos fazer isso!").
Os maiôs encurtaram, as mini-saias ganham mais espaço, mulheres fumam, bebem, dançam, se libertam dos aventais.
A nudez nas formas de arte é mais visível, os artistas passam a expressar a igualdade entre os sexos.
O filme é inteiro em preto e branco, e a cena final é um cemitério que recebe o nome do filme.
Por Gabriela Sarti
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